Tem sido o chorrilho habitual das almas leves, votivas e necrófilas, hoje, nas visitas ao Arpose, aos postes antigos sobre Herberto Helder (1930-2015). Que morreu, ontem.
Li-o mal na juventude, dei por ele tarde, comecei a admirá-lo, ainda mais tarde. Posso dizer, hoje, que era o melhor dos vivos. Com Pessoa, Eugénio e Echevarría, felizmente ainda vivo, faz o melhor da grande poesia do século XX português.
Grande parte do que hoje se publica de poesia, em Portugal, ou são versinhos do quotidiano fútil ou mera publicidade mercantil, rimada ou não, de quem quer ganhar protagonismo e uns patacos. E o patego embarca, alegre e liricamente...
Que Herberto Helder, na sua inexistência, lhes não perdoe!
Que Herberto Helder, na sua inexistência, lhes não perdoe!
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