Questão curiosa: se não aceitamos um banqueiro escroque (Oliveira Costa, por exemplo), porque é que aceitamos e temos simpatia por um cavalheiro ladrão (Arsène Lupin, neste caso)?
Grande parte da diferença de critérios reside nos planos em que ocorrem os casos: na realidade ou na ficção. Somos até capazes de, num filme, apoiarmos (intimamente) o vilão da fita, desde que tenha habilidade e classe, e seja corajoso. Mas, na vida real, condenamos, sem apelo nem agravo, o malfeitor (Ricardo Salgado, por exemplo, [não refiro Passos Coelho, porque lhe falta classe e habilidade...], no caso BES).
Talvez se possa concluir que não há somente uma ética, nem uma forma humana, única, de julgar.
Estranho.
ResponderEliminarArsène Lupin é uma criação literária, mas Alves dos Reis não é e tb suscita certa simpatia...
Alves dos Reis é, realmente, um bom exemplo. E da vida real!?..:-)
Eliminar