Embora deduzido e reduzido do grande Elucidário, de Fr. Viterbo, este Diccionário Portatil, do mesmo Autor, é uma súmula dos termos antigos mais frequentes, alguns ainda usados, hoje em dia, mas de mais obscura significação. Editado pela Real Imprensa da Universidade, em Coimbra, no ano de 1825, destinar-se-ia, provavelmente, a ser usado pelos estudantes das Faculdades, sobretudo da área das Letras. Com 164 páginas, era facilmente transportável, ao contrário do Elucidário original, em 2 volumes.
O meu exemplar, não encadernado nem aparado, está em bom estado e comprei-o, há cerca de 30 anos, em Lisboa. Dei por ele Esc. 2.200$00. E tem-me sido útil, como será para quem se interesse por antiqualhas e palavras portuguesas antigas que, hoje, já muito raramente se usam.
Gosto muito de dicionários, enciclopédias e afins.
ResponderEliminarBom dia!, que por aqui está lindo.
Idem.
EliminarPor cá, também, está óptimo, embora com um ventinho ligeiro, muito fresco...
Bom domingo!
Que interessante! Gostava de ter um exemplar. Onde se pode adquirir?
ResponderEliminarBom dia!
Vai ser difícil, Sandra. Eu tentaria na Livraria Olisipo (de José Vicente), no Largo da Misericórdia, ou num alfarrabista (sr. Ferreira), na Calçada do Carmo.
EliminarMas a obra ("Elucidário") em 2 volumes, que lhe deu origem, foi reeditada em 1993, pela Liv. Civilização, e a Bertrand tem-na à venda, no seu catálogo, por 75,70 euros.
Obrigada, APS.
ResponderEliminarNa próxima visita a Lisboa, a ver se passo pelos locais que indica.
Gostei muito do tema do poste, também acho os dicionários obras cheias de interesse, para além da utilidade mais habitual. Claro, gosto deles antigos, bilingues ou monolingues, consulto-os por razões diversas e este, bem recuado, deve ser precioso. Entre os meus exemplares, não sendo o mais antigo, tenho muita estima por um de Inglês-Português e Português-Inglês, datado de 1850, que pertenceu ao Dr. Paulo Quintela, meu professor na FLUC.
ResponderEliminarBoa noite!
Creio que não estou mal servido, quanto a dicionários..:-)
EliminarO Prof. Quintela, para meu grande susto, fez-me o exame de aptidão; Providência e Costa, no alemão, deixou-me mais tranquilo... Ainda fui colega da filha do Prof. Quintela, era muito simpática e afável. Tempos de Coimbra, minha terra natal por acidente, mas onde só passei dois anos, já adolescente e universitário.
Desejo-lhe, Maria, um bom resto de semana!