Para os antigos, o minuto e o segundo não existiam. Artistas como Stevenson, como Gauguin, fugiram da Europa e chegaram às ilhas sem relógios. O correio ou o telefone nunca incomodaram Platão. Os horários dos comboios nunca apressaram Virgílio. Descartes perdia-se a sonhar pelos cais de Amsterdão. Mas os nossos movimentos, hoje em dia, regulam-se por pequenas fracções exactas de tempo.
Paul Valéry, in Variété III (pg. 268).
Para quem trabalha e tem que cumprir horários, o relógio e a pressão do tempo fazem parte do dia-a-dia. Nas férias não ligo ao relógio e já me aconteceu perder completamente a noção do dia em que estou.
ResponderEliminarBoa tarde!
Quando se reformar também irá, quase, perder a noção dos dias em que está..:-)
EliminarBoa noite!
E Valéry já morreu há 70 anos porque hoje a vida é muito mais apressada.
ResponderEliminarEm férias, quando giro o tempo como quero, por vezes tb perco a noção do dia em que estou.
Boa tarde!
É verdade, isto acelerou excessivamente nos últimos 20/30 anos...
EliminarBoa tarde!