São-me gratos os arminhos, sobretudo, pelo quadro de Leonardo da Vinci, que se guarda no Museu de Cracóvia. Mas também não sou indiferente à memória de Laurence Olivier (1907-1989), que sempre considerei um grande actor. A história, um pouco cruel por sugestiva e insólita, colhi-a do livro de Alberto Manguel (Journal d'un lecteur), que ando a ler.
Terão perguntado um dia a Laurence Olivier como fazia ele para conseguir dar um grito tão impressivo, na peça de Sófocles (Édipo Rei), ao representar. Ao que ele terá respondido que tinha ouvido falar que, no Árctico, para caçar os arminhos, espalhavam sal pelo gelo, e os animais acorriam para vir lambê-lo. A sua língua gelava, então, e ficava presa ao gelo. Olivier terá pensado nisso, para expressar o lancinante grito de Édipo.
Também sou uma grande fã de Laurence Olivier.
ResponderEliminarBom dia!
Para mim, além de Olivier, John Gielgud e Derek Jacobi fazem parte da "trindade santíssima" da grande Cena inglesa..:-)
EliminarBoa noite!
Desconheço Derek Jacobi. Para mim, duas das mais belas vozes do cinema são Laurence Olivier e James Mason. Sempre reconhecíveis.
ResponderEliminarE agora gosto imenso de Colin Firth.
Afinal sei quem é: não ligava o nome à cara.
ResponderEliminarTinha uma interpretação notável no "Eu, Cláudio" televisivo. E é um belíssimo intéprete de Shakespeare.
Eliminar