Onde é que se rompe o equilíbrio, ou até onde, não se sendo especialista, um simples admirador ou amador pode reconhecer ou classificar de (boa) estética(mente) uma obra de arte?
Se se pode admitir que o ser humano é o único animal que é sensível ao belo, também é certo que o homem pode ser insensível à obra de arte, sem deixar, no entanto, de possuir qualidades e características humanas.
O reconhecimento humano seria fácil, pelo menos, até finais do século XIX. Enquanto música e pintura, por exemplo, tendiam para uma representação e harmonia que, de imediato, seriam reconhecíveis. Mas, hoje, em que essas artes vão para além da representação do real ou se aproximam da dissonância?
Porque, sendo ainda indispensáveis, a imaginação, o pensamento e a emoção, os três elementos de avaliação da obra de arte, acabam por se transformar em bússolas cegas ou doidas, muitas vezes, nos dias de hoje.
Gosto deste quadro de um pintor que acho que não conheço.
ResponderEliminarBom dia!
H. Hogdkin é já octogenário (1932) mas tem umas combinações de cores surpreendentes e muito apelativas.
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