quinta-feira, 5 de março de 2015

Falemos, agora, a sério


O olhar e a memória são, para mim, duas das qualidades essenciais para o sentido crítico do ser humano.
Tive, durante a Escola Primária, 3 professores. Dois deles eram excelentes e ensinaram-me muito.
Durante o Liceu, e segundo as minhas contas, devo ter tido cerca de trinta professores, e guardo boas recordações de mais de uma dúzia deles. Eram exigentes, mas compreensivos da natureza humana dos seus alunos, além de serem, na sua maior parte, competentes profissionais do seu ofício.
Quando passei para a Universidade, acreditei que iria passar para um mais alto patamar de competência pedagógica. Puro engano: dos cerca de 25 Mestres, encontrei qualidade, apenas, em meia dúzia deles. O que me fez concluir que, nem sempre os mais altos cargos são ocupados pelos melhores ou pelos mais capazes.
A recente observação e audição das Comissões Parlamentares (BES, PT...), na TV, ajudaram-me a confirmar, reforçadamente, a fraquíssima qualidade, profissional e humana, a mediocridade, o flébil pensamento estruturado desta nata nova de gestores portugueses, ao seu mais alto nível - uma miséria franciscana! E até evito ir mais longe e mais alto, ou seja, até Belém...

2 comentários:

  1. É verdade, sim. Sobretudo a qualidade moral deixa muito a desejar...

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    1. Quanto a ética, realmente, estamos conversados.
      E, muitas vezes, a comunicação social também ajuda a mistificar a qualidade destes homenzinhos...

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