das terras interiores, escuro: - se ganharmos
hei-de levar-te daqui para veres as laranjas,
até ao mar que nunca viste,
para que o teu coração se encha de barcos.
Mas veio a paz. E era uma oliveira
de sangue interminável pelos campos.
Rafael Alberti, in Entre el clavel y la espada.
Lembrei-me de «Fui ao mar buscar laranjas / que é cousa que lá não tem» do cancioneiro açoriano.
ResponderEliminarBom dia!
Também me lembrei de dois versos de Eugénio: "...levo comigo uma criança/ que nunca viu o mar."
EliminarBoa noite!
E ainda há muita gente que nunca viu o mar. :(
ResponderEliminarÉ bem verdade...
EliminarParabéns pela tradução do poema.
ResponderEliminarMiss Tolstoi
Muito obrigado.
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