domingo, 15 de março de 2015

John Gray (Inglaterra, 1948)


Estimulante, mas pessimista, o pensamento do filósofo inglês John Gray merece ser conhecido. Sobretudo pelos problemas que aborda e que assolam ou caracterizam o nosso tempo. O progresso e os seus mitos, a civilização e a barbárie, as crenças e o cepticismo, o comunismo e o capitalismo...
Este vídeo (cerca de 20 minutos) regista a apresentação que Gray fez, na África do Sul, do seu livro "The Silence of Animals". Para clarificar os temas que aborda, o filósofo parte de um conto de Joseph Conrad, em que este refere que, antes de visitar o Congo (Belga, na altura) e conhecer as condições das suas populações, era apenas mais um dos muitos "animais civilizados".

6 comentários:

  1. Estive a vê-lo, ontem, num canal português qualquer.

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    1. Creio que foi na Sic-notícias.

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    2. Provavelmente. Ao contrário dos grandes filósofos portugueses dos últimos anos (Gil, Lourenço), não deixa o pensamento toldar-se por um alinhamento político imediatista. O seu pessimismo é menos "raivoso".

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  2. Como já por aqui tenho dito, a Filosofia não é o meu forte, nem, grandemente, o meu gosto.
    No entanto, tenho uma certa dificuldade em "ver" filosofia naquilo que J. Gil e E. Lourenço escrevem. Ensaístas, sim. Mas, como diz o ditado: "Em terra de cegos, quem tem um olho é rei."
    O pensamento de John Gray parece-me mais amplo e mais vasto. E, concordando consigo - mais isento. Penso, também, que é justo chamar-lhe filósofo.

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    1. Pensadores, então - apesar de J. Gil se ter licenciado em Filosofia, em Paris, e E. Lourenço em Ciências Histórico-Filosóficas, em Coimbra; e de ambos terem ensinado Filosofia em Universidades. Na wikipédia, nas diversas línguas, são apresentados como filósofos.

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    2. Há que lembrar, do meu ponto de vista, que nem todos os professores de Filosofia são filósofos..:-)

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