Achei franca e avaramente iluminadas as estradas alemãs, de noite. As vias belgas, um pouco melhor.
Mas, agora, ao ver ao longe e de noite, a colina de Palmela e o seu castelo, iluminados, parece-me ver um brasido, uma espécie de rescaldo de incêndio, com pequenos focos de luz forte que se derramam e prolongam até à beira-rio.
Nem o Ehrenbreitstein, quando rodeamos Coblença, estava assim iluminado. Uma diferença enorme, em suma, que me faz pensar que os povos iluminam as suas noites, na proporção quantitativa da luz que recebem durante o dia. Porque, realmente, a luminosidade belga e alemã, dos dias de Novembro, era muito rala e tímida. E o Sol raramente aparecia.
O pior são os custos energéticos...
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ResponderEliminarSou retintamente europeu, e nunca visitei nenhum outro continente - francamente, não me entusiasmam muito.
ResponderEliminarMas as experiências alheias são sempre benvindas, quer para reforçar as minhas convicções, quer para duvidar das afirmações e ensaiar ou desencadear outras explicações.
As poupanças na iluminação noturna, pelo menos em Portugal, podem sair caras porque facilitam os assaltos. Eu que gosto de sair à noite, não me sinto nada segura em ruas mal iluminadas.
ResponderEliminarÉ um ponto a ter em conta, realmente, MR. Já Pina Manique falava disso para justificar a iluminação mais reforçada, em Lisboa.
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