segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mexidos, ou Formigos, de Guimarães



De um livrinhos pequeno, na imagem, publicado em 1984 pelo Museu Alberto Sampaio, de Guimarães, costumo tirar as receitas para a doçaria natalícia, sobretudo quando me proponho a fazer mexidos, ou formigos, como dizem algumas pessoas.
O presente "post" destina-se a Margarida Elias, leitora atenta do ARPOSE, que não conhecia os mexidos antes de falarmos, aqui, deste doce, de base rústica. O pão como base enriquece-se com os produtos finos do agricultor, os pinhões, as uvas passas, as amêndoas, o mel e os ovos. Sai uma papinha doce, com o aroma do mel, quando ele é puro e não industrial, e o cálice do Porto. 
A feitura não tem grande segredo, a não ser a força do braço para "mexer", insistentemente, o miolo do pão até ficar papa. Ora, segue a receita:


Como não me lembrei de tirar uma fotografia aos nossos mexidos antes da consoada, escolhi uma foto, parecida, no grande banco de imagens da "net". Aqui vai:


Ficam na mesa de Natal durante vários dias, sempre a aguçar o apetite a quem passa pela sala.

Post de HMJ, dedicado a Margarida Elias

P. S. : aqui vai um "aggiornamento" de 15/12/ 2014 - a estimada próxima visitante será a 74ª, só neste mês de Dezembro de 2014, a cá vir. Espero que não seja mais uma  dessas platónicas donas de casa, de trazer pela Internet. Ao menos, tente lá fazer os mexidos vimaranenses, para a sua família...

7 comentários:

  1. Cá por casa preferimos Sopa dourada, de que estou a preparar a segunda dose. A de ontem já se foi... :)

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  2. Para MR:
    por cá, ainda andamos cheios de primeiras doses !!!

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  3. Para já, temos uns dias de descanso. :)
    Há doces para todos os gostos: mexidos, sopa dourada, barriga de freira... :-)

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  4. Fico com curiosidade, mas também prefiro doces com ovos. Este Natal andei mais por outras paragens gastronómicas e comi um bolinho excelente (que já conhecia) que se chama "Mimo" de noz - da Pastelaria Rapetti (em Lisboa). De qualquer modo, obrigada por me elucidar sobre este doce que não conhecia. Será que gosto?

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  5. Para Margarida Elias:
    O melhor, para saber se gosta, é prová-lo.

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