Parece trágica, a canhestra e ululante alegria das gaivotas, sobre o Tejo, agora que o Sol abriu pela tarde. Há muito que, para mim e pela estridência agressiva dos seus pios roucos, corpulentas e numerosas, deixaram, poeticamente, de "trazer-me o céu de Lisboa" - como O'Neill gostava de dizer. E Amália, de cantar.
Mas, hoje, perdoo-lhes, porque vieram com o Sol, neste Dezembro do nosso descontentamento.
Quando acordei já o sol brilhava e as gaivotas tinham voltado ao mar...
ResponderEliminarDurante o seu sono, JAD, isto esteve muito fantasmático e sebastiânico. O tempo, quer-se dizer: por isso, não perdeu nada...
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