terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Diário presente do conjuntivo


Os influxos benéficos da minha viagem intempestiva, de Novembro, já quase se desvaneceram, no tecto baixo da desesperança lusitana. Voltaram as harpias e pitonisas da desgraça, nos telejornais, os títulos cadavéricos dos periódicos macabros (que o sangue sempre se vendeu bem), regressou o manequim de Belém com os seus esgares e tiques estandardizados para dizer nada. Voltou o coelho manso de voz estudada, enquanto o mago contabilista e sádico gaspar vai perorando sibilino - por onde andarão as FP-25?
Os amigos emagrecem, vão-se deprimindo à "apagada e vil tristeza" camoneana. Outros ainda esbracejam, num afogamento psicológico que não tem fim à vista. Parece que vamos todos feridos de morte. Mas é evidente que a 21 não vai acabar o mundo...

2 comentários:

  1. Além de que o Gaspar agora anda armado em trapaceiro. Ele deve pensar que somos todos parvos.

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  2. Pois é...e para um contabilista do gabarito do gaspar, é, no mínimo, caricato errar as contas...

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