sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Capas e capas


Talvez os autores tenham as capas que merecem, no bom e no mau sentido. Mas também é verdade que, até há pouco, por cá, os escritores não abdicavam e tinham sempre uma palavra final a dizer sobre as capas dos seus livros. Mesmo que não fossem autores de primeira linha.
Não sei o que se passa, hoje, em Portugal, mas parece-me existir uma enorme falta de gosto estético, neste particular. Ontem, em diálogo com um bom Amigo, falámos do equilíbrio gráfico das capas dos livros franceses, que se tem mantido e apurado, ao contrário das nossas.
Da Vinci e Musil, certamente, mereciam o melhor, e estas capas francesas, já do século XXI, testemunham respeito, bom gosto e qualidade indiscutível.

2 comentários:

  1. A do Musil está tão má que é difícil o título... se calhar as editoras gastam pouco nas capas e grafismo para ganhar mais.

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  2. O "scanner" não ajudou.. porque o título, ao vivo, lê-se bem.
    É bem possível que seja essa a razão, mas há sempre uma opção de secura (capas antigas de Aquilino ou modernas de Saramago) que não desmerecem de dignidade gráfica.

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