sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O bisonte moribundo


Em 1969, Sidney Pollack realizou um filme (baseado no romance homónimo de Horace Mc. Coy), a todos os títulos notável, intitulado: They shoot horses, don't they? Que é, no fundo, uma magnífica parábola sobre a exploração humana, feita por outros seres humanos, pouco escrupulosos. Mas os impérios também se abatem, embora morram mais devagar.
Vou tomando conhecimento, apesar de tudo com alguma estranheza e surpresa, da paralisia e até fecho de algumas instituições norte-americanas, por causa do braço de ferro entre o partido republicano e a administração Obama, na aprovação do orçamento.  Até a estátua da Liberdade, oferta da França, encerrou ao público - exemplo simbólico e bem significativo, daquilo que está em causa.
Cá como lá, consultores apátridas e economistas mediocres travestidos de comentadores clamam, como virgens ofendidas, contra serviços nacionais de saúde, apoios sociais impossíveis e quejandos, tentando lançar nuvens de fumo para encobrir os propósitos maléficos da Finança internacional, qual novo negreiro ou cobarde caçador furtivo, que pretende criar novas legiões de escravos, extinguir os índios, ou matar os últimos bisontes livres, nas pradarias.

6 comentários:

  1. dos Americanos sempre se pode esperar o pior...

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  2. O passado pistoleiro genético, a ignorância e falta de respeito por outras culturas e geografias, a ganância cega e o egocentrismo, ajudam muito.

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  3. Eu só acrescentaria um chauvinismo insuportável...
    Boa noite!

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  4. Mais um elemento importante e uma achega que agradeço, Maria.
    Bom dia!

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  5. Os Estados Unidos têm coisas ótimas, mas o ultra-liberalismo (que andam a exportar para a Europa) não é uma delas.

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  6. É verdade que sim, MR, mas também um egocentrismo enorme...

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