Confesso que não consegui ler, na íntegra, a entrevista, publicada no último "Expresso", à senhora em epígrafe. O desplante e a irresponsabilidade do "Lagarto" foi superior "às minhas forças" de tolerância e uma revolta surda tomou conta de mim. Então, parece que o FMI não pensou na inconstitucionalidade das medidas de austeridade ? Para o "Largarto" não interessa, são "águas passadas (!)"
No entanto, hoje, no jornal DIE ZEIT, a minha indignação encontrou um interlocutor qualificado num texto do jornalista Fabian Lindner. Tudo o que os povos da Irlanda e do Sul da Europa já sentiram na pele, o jornalista comprova com factos. Informa-nos, com base nos próprios documentos do FMI, que a instituição sabe, há mais de uma década, que a sua política fiscal "é contraproducente na diminuição das dívidas". Pelo contrário, "provoca crises económicas profundas que aniquilam a existência de milhões de seres humanos".
O jornalista termina o seu texto com uma pergunta oportuna. Os médicos que, conscientemente, praticam actos que agravam a doença perdem a sua cédula profissional. E aos economistas que levam economias inteiras à miséria, o que lhes acontece ?
Resta perguntar o que fazem os nossos órgãos de soberania, o governo e a oposição para nos salvar de semelhante gente !
Post de HMJ
Só vi uns excertos na tv e... indescritível!
ResponderEliminarPara MR:
ResponderEliminarobrigada pela companhia, espiritual.
"Águas passadas" tanto para a "Lagarta" como para o Tribunal Constitucional cá do burgo. Veremos o que este decidirá este ano.
ResponderEliminarPara Miss Tolstoi,
ResponderEliminarespero que não sigam o dito: "não há duas sem três (!)"