quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Uso pessoal 7



Desde "tenra" idade gostei de cigarrilhas e, depois, de charutos. Umas e outros, no entanto, só me era possível, por questões de orçamento, fumá-los pelo Natal e na Páscoa. Dantes, todas as caixas eram em madeira, para evitar que a humidade deteriorasse a qualidade e estado do tabaco. Daí que na imagem, só a mais antiga embalagem (Karel I) tenha tampa de madeira na caixa. Foi ainda uma herança de meu Pai, que me deixou 3 ou 4 cigarrilhas que não chegara a fumar, porque a morte o surpreendeu, cedo. Mas não morreu de cancro no pulmão.
Por uma questão de isenção, vai a embalagem das Cohiba com a advertência "caridosa" a que a CEE nos obrigou. Não me intimida, nem incomoda: todos temos de morrer. E para o aviso cristão, eu tenho resposta. A um intrometido e desconhecido, também caridoso, que, ao ver-me acender um cigarro me interpelou assim: " Sabe que fumar, mata?" Eu respondi-lhe, circunspecto: "E viver, também!" 

3 comentários:

  1. Teve graça, porque ontem ou anteontem, quando falou das cigarrilhas lembrei-me de ver que caixas de cigarrilhas é que tenho para as colocar um dia. Encontrei seis -
    todas antigas, ainda sem «Fumar mata» - diferentes das que colocou e só coincidem numa marca: Café crème. :-)
    Gostei!

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  2. Imagino a cara com que ficou o «intrometido caridoso». :-)

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  3. Ainda bem que gostou, MR.
    O abelhudo ficou realmente surpreso e tartamudo ( rima e é verdade)..:-))

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