Só tarde me dei conta de que tinha deixado passar a data do centenário do nascimento de Alves Redol (29/12/1911 - Novembro de 1969) e, hoje, verifiquei que nunca referira o seu nome neste Blogue. É uma omissão imperdoável, a minha, até porque li boa parte da sua obra, e gostei muito de dois ou três livros que Redol escreveu. Ainda considero "Barranco de Cegos" (1961) um dos bons romances portugueses do séc. XX, até porque o voltei a ler, aqui há poucos anos. E mantive a opinião que tinha sobre a sua qualidade literária.
Esquecidos, ou desvalorizados pelo tempo, tantos outros como Namora, Faure da Rosa, Marmelo e Silva, Loureiro Botas, Ferro Rodrigues, todos eles colados ao neo-realismo, mas datados, o verbo de Alves Redol, em muitas das suas obras, mantém o vigor e interesse de leitura. Por isso aqui o lembro, através das capas de três dos seus livros.
Obsv.: a capa de "Gaibéus" é de Manuel Ribeiro de Pavia, as outras, de João da Câmara Leme.
Nunca li Loureiro Botas nem Ferro Rodrigues e nunca apreciei muito Alves Redol.
ResponderEliminarParece-me que este ano é o centenário do Marmelo e Silva.
Bom dia!
Loureiro Botas fala, principalmente, de pescadores, Ferro Rodrigues é um pouco mais cosmopolita. Obrigado pela dica sobre Marmelo e Silva - o centenário foi já no ano passado...Aproveitei o seu lembrete e saíu poste, sobre ele, hoje.
ResponderEliminarBoa tarde!