Na minha casa do norte amanhecia com a entrega de "O Comércio do Porto" (1854-2005) mas, até morrer, o meu Pai foi leitor fiel do "Jornal de Notícias" (1888) e, na casa dos meus Tios, comprava-se "O Primeiro de Janeiro" (1868), que me guardavam para ler, ao domingo, as tiras de BD. Assim se perfazia o trio dos principais jornais do Norte, fora os regionais ou citadinos, nessa época. Em Coimbra, nos anos 60, fiz a primeira opção de alforria, em termos jornalísticos, e comecei a comprar "O Diário de Lisboa" (1921-1990). Talvez o jornal de que me senti mais próximo, até hoje, porque também lá colaborei, episodicamente. Pelo meio, fui comprando o "Expresso" (1973), pouco tempo, e o também hebdomadário "O Jornal" (1975-1992), que me agradava particularmente.
Quando "O Diário de Lisboa" foi extinto, senti-me um pouco órfão mas, pouco tempo depois fui-me afeiçoando ao "Público" (1990), que ainda hoje compro, diariamente. Era dirigido, de início, por Vicente Jorge Silva, um bom jornalista, mas com as sucessivas mudanças de direcção, o jornal tem vindo a piorar em qualidade, gradualmente. Mesmo assim, quando vou tarde à banca de jornais, e já não o encontro por se ter esgotado, fico um pouco desasado para o resto do dia. São hábitos...
Gostei. Vai ter seguimento?
ResponderEliminarFoi uma boa escolha esta primeira página. E lembrei-me da do República, do mesmo dia, com o Palma Inácio com os braços abertos, no pátio de Caxias. Uma foto maravilhosa de um dia ímpar para aquele homem.
ResponderEliminarNão, necessariamente, mas agora que fez a pergunta, MR, talvez venha a abordar, num poste, os suplementos literários, nos jornais portugueses.
ResponderEliminarAlgumas primeiras páginas do 25 de Abril também me ficaram na memória.