quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Favoritos LX : Somerset Maugham


Não fora um professor de Inglês, no meu 4º ano do liceu, me ter falado de Somerset Maugham (1874-1965), e eu só teria lido muito mais tarde o escritor inglês. O dr. Fabião recomendou-me vivamente "The moon and six-pence" (número 49 da Colecção Miniatura, com o título "Um gosto e três vinténs", na tradução portuguesa), inspirado na vida de Gauguin. Se referem que Maugham foi influenciado, no seu estilo, por Flaubert, não é menos verdade que influenciou, ele próprio, vários escritores ingleses, a começar por Orwell, que o confessou.
A sua gaguês incomodativa transferiu-a para o coxear do protagonista de "Of Human Bondage" ("Servidão Humana", na tradução portuguesa), considerada, por alguns críticos, como o seu melhor romance. Mas, para além destas duas obras, apreciei também muito "The Summing-up" (1939), uma espécie de reflexão sobre a sua actividade de escritor. Somerset Maugham nasceu a 25 de Janeiro de 1874.

5 comentários:

  1. Gosto muito de Maugham. Li vários livros dele, incluindo Servidão humana, mas nunca Um gosto e três vinténs, que será uma das minhas próximas leituras. :)

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  2. E parece que comentar neste blogue voltou ao normal. Ainda bem que estava a ser desesperante.

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  3. Vale a pena, reli-o, há 5 ou 6 anos, e continuei a gostar.
    Folgo que o contacto para comentários se tivesse restabelecido.
    E, pelo entretanto, um agradecimento afectuoso pela amiga paciência.

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  4. Somerset Maugham está no meu top pessoal (o meu pódio de indiscutíveis: Simenon a dominar, com Maugham e Rushdie ao lado. Graham Greene e Vargas Llosa espreitam de perto).
    Jovem imberbe e ainda cheio de ilusões patrióticas, li "O Canto Estreito" (The Narrow Corner), uma história passada nos mares do Sul/ Pacífico em que há um inglês que anda a traduzir Os Lusíadas para a língua de Shakespeare. Tornei-me um incondicional.
    Obras primas: o Fio da Navalha, Servidão Humana e os livros de short-stories Histórias dos Mares do Sul e Biombo Chinês, este uma pérola do impressionismo.

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  5. Penso que li quase tudo o que foi traduzido de Maugham, e alguns outros no original. Às suas preferências, acosta, acrescentaria "A Chuva e outras novelas" e os "Encontros de acaso" - penso serem estes os títulos, porque cito de memória. Alinho consigo no G. Greene, que só comecei a apreciar, devidamente, depois dos 40 anos. Conheço muito mal o Rushdie, e pouco o Losa, que também aprecio. Do Simenon, nem se fala...ando a reler, na Vampiro, "Maigret e o fantasma".

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