sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3 haiku de Inverno


Eu tusso
logo existo
- neve da meia noite.

Hino Sôjô (1901-1956)

Sobre o muro dos dias
curtos se abrem os poemas
da charneca desolada.

Terayamo Shûji (1935-1983)

Primeiro sonho do ano
no fundo da floresta
a cerejeira antiga.

Ozawa Minoru (1956)

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