sexta-feira, 11 de março de 2016

Por falar em Hemingway...


O primeiro livro que li, de Ernest Hemingway (1899-1961), foi Fiesta ("The Sun also rises"), editado pela Editora Ulisseia, em 1958, numa magnífica e inultrapassável tradução de Jorge de Sena (1919-1978). Das obras do escritor norte-americano, foi a que mais vezes reli, e sempre com gosto. O prefácio de Sena é também exemplar, quer pela contextualização do romance, como também na caracterização do autor. Lá vem referida a célebre tirada irónica de Death in the Afternoon:
" - Deve então ser perigosíssimo ser um homem.
- E é, madame, e poucos sobrevivem."
No início dos anos 60, decidi arriscar uma das minhas primeiras leituras directamente do inglês, e não me dei mal. Calhou o livro cuja capa encima este poste, também de Hemingway, The Wild Years, editado pela Dell, em Dezembro de 1962. O livro abarca uma grande parte dos artigos e crónicas que tinham sido publicados no Toronto Star. O estilo directo, simples, realista e com grande ritmo de escrita, ajudou e facilitou a minha leitura, em língua inglesa. E fortaleceu Hemingway como um dos escritores mais importantes da minha juventude.


5 comentários:

  1. Tb foi um dos escritores da minha juventude, com Steinbeck e Caldwell.
    Acho que o primeiro livro que li de Hemingway foi adeus às armas.
    Pode ser que um dia destes, eu gemine. :)

    Bom dia!

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  2. Li Fiesta nesta edição. E acho que ainda a tenho; estou com preguiça para ir ver. :-)

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    Respostas
    1. Eu creio que a limpidez dos diálogos, em português (da tradução de Sena), nada fica a dever ao ritmo fluído do inglês de Hemingway.
      E acho óptimo que gemine...
      Bom dia!

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