Não há nada como arrumar os sonhos, para começar o dia por inteiro. Ora, às vezes, é bem difícil...
Imagine-se um capítulo em que entram, de forma quase caótica, um Mestre parado e cristalizado nos anos, que nos recomenda, veemente, um crítico já falecido; uma rua ensolarada da Amadora envolvida em sedução e tatuagens (ou seriam graffiti?), Vasco da Graça Moura armado em duelista sobre o Acordo O., um prémio pouco esclarecido sobre um poema que nem tinha começado... sobre um broto redondo de um limoeiro que se vai formando em fruto oval, pela graça de deus. Mais uma rola invisível que, paralela a mim e saltitando de árvore em árvore, arrulha incessantemente. A isto se junte o desenrolar de um pedestre que tenta chegar a Campolide.
Fico-me pelo limão, arrumo as outras bugigangas para debaixo da cama, e vou à vida. Porque hoje é domingo...
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