sexta-feira, 4 de março de 2016

A evolução na descontinuidade...



A Galeria Presidencial ficará acrescida, proximamente, com o retrato do ainda presente PR, executado por C. Barahona Possollo (1967). Ironicamente, não resisto a comentar que o menos lido, dos 3 últimos Presidentes eleitos democraticamente, é aquele que aparece com mais livros no retrato... Como diria o povo: "Não há fome que não dê em fartura."


10 comentários:

  1. Interrompo o meu exílio voluntário em Espanha para comentar o seu comentário. Cavaco, o homem que publicou regularmente artigos em revistas universitárias, que "postou" no Facebook como ninguém, que escreveu dezenas de livros sobre a sua visão política e acaba de doar cinco mil livros (todos usados!) à Biblioteca Municipal de Loulé é o "menos lido" em que sentido?

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    1. Já me tinha apercebido que andava por Castela e Leão...O sitemeter não engana... Boas descobertas e gastronomia a seu gosto!, são os meus votos.
      Então, meu caro Artur Costa, não se lembra daquela peripécia sobre os cantos de "Os Lusíadas"? Para não falar dos trocadilhos verbais cavaquianos... Se leu muito (desconfio), leu mal e aproveitou pouco.
      Quanto aos 5.000 livros doados, como sabe, algumas instituições fazem parte da lista cativa de ofertas das Editoras, veja-se o exemplo de Marcelo e Cabeceiras de Basto.
      Penso tê-lo esclarecido, em relação ao meu ponto de vista.
      Um bom fim-de-semana catelhano!

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    2. Em Cabeceiras de Basto estive hoje a almoçar, veja lá do que se foi lembrar. Mas a biblioteca do Professor Marcelo é em Celorico de Basto...
      Quanto aos quadros, são todos igualmente ridículos, permita-me dizê-lo. Mesmo que fossem bem pintados...
      (E agora vou azucriná-lo para os lados do Senhor dos Anéis).

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    3. Pois é verdade, troquei alhos por bugalhos, e só acertei em Basto.
      Quanto à Galeria Presidencial, temos de sublinhar que Henrique Medina e Eduardo Malta já se perderam no tempo...

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  2. Temia o pior para este retrato de Cavaco Silva. Em contraste com os anteriores, não tem explicação. Diz tudo sobre o personagem, sobretudo ao nível do estilo adoptado. :-( Não conheço o pintor e não fiquei com vontade de conhecer.

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    1. Fiquei com a ideia que, Possolo, é um "figurativista" banal, com alguma exuberância pouco imaginativa a tender para o surrealismo (a que não chega). É evidente que a Galeria voltou muito tempo atrás...

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  3. Quanto aos retratos:
    1 - Gosto do de Pomar. O pintor conhece bem e retratado e apanhou-o muito bem.
    2 - Paula Rego é uma das minhas pintoras preferidas, mas não gosto nada do retrato de Sampaio.
    3 - Não gosto nada da pintura de Barahona Possolo (que já andou por várias vezes no Prosimetron) e quando soube que tinha sido escolhido por Cavaco para o pintar, temi o pior. Bem, fora o ter-se pintado com os livrinhos (que é ridículo), o tinteiro, caneta na mão (tudo ridículo), um pin na lapela do casaco (uma piroseira)..., para Barahona Possolo... só faltava ter tirado o fato ao PR. :-) Isso sim!... :-)
    Bom dia!

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    1. Na fulgurância dessa comum alegria de viver, na qualidade, arrojo e amizade, o Pomar fez o melhor retrato, quanto a mim.
      Paula Rego, foi pobrezinha...
      Este Barahona (que nem no Prosimetron dei por ele...) serve a personagem. Os ademanes decorativos é que são de uma exuberante miséria, talvez a querer enganar ou mistificar o Futuro...
      Bom fim-de-semana!

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  4. Então não percebeu porque eu disse que só faltava tirar o fato ao PR...
    Bom dia!

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    1. Pois desentendi, desentendi...
      (entretanto já tinha ido ao Prosimetron, ver aqueles nus "mitológicos", à Caravaggio, mas muito serôdios)
      Agora já faz sentido, e fiquei com a sensação que, o Barahona, é anacronicamente monárquico. Será?
      Bom dia!..:-)

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