quinta-feira, 12 de novembro de 2015

arte menor (23)


Jardim das Águas Livres


A relva do parque vai colhendo
água da noite agreste,
palavras muito livres
e dizê-las
sem que as entenda eu demais,

sem que se façam poema.



Lx., 1980/ Sb., 2015.

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