Ainda parente de Júlio Verne, o que talvez revele uma imaginação de base genética, Pierre Roy (1880-1950), nascido em Nantes, não é, seguramente, um dos surrealistas mais conhecidos do grande público, apesar da grande liberdade das suas composições. Ilustrador inspirado de livros, designer antes do tempo, colaborou também em alguns dos cenários para o Ballet sueco de Rolf de Maré.
A minúcia na execução das suas obras, um surrealismo que não desdenha o trompe-l'oeil dos antigos Mestres, e, sobretudo, a associação de elementos e objectos heteróclitos nas suas pinturas, numa onírica muito livre que parece sugerir sonhos infantis, ganham nos seus trabalhos uma estranha poesia inesperada.
Reproduzem-se duas obras de Pierre Roy: "O Verão de Saint-Michel" (1932) e "Perigo nas Escadas".
Muito giros. Até pensei que eram Magritte.
ResponderEliminarBoa noite!
Sobretudo, o primeiro...
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