Quando abri a página do TLS e deparei com a fotografia, julguei tratar-se de um pequeno urso - e estranhei. Na Europa Ocidental, a não ser nos Jardins Zoológicos, já não existem. Em Portugal, a última referência escrita da sua existência, é do tempo de D. João I, que terá caçado um. Talvez dos últimos...
Depois, HMJ chamou-me a atenção, na fotografia, para as patas do animal, e acertou na identificação: era um texugo, inglês. Esses, sim, ainda existem, até na Península Ibérica, mas raramente os vemos, porque são de hábitos nocturnos. Têm vista fraca, mas sentido auditivo e olfactivo extremamente apurados. Omnívoros, são extremamente vorazes e pouco esquisitos com os alimentos, embora escrupulosamente asseados. As suas grandes tocas, sempre muito limpas e confortáveis, têm normalmente mais de 10 entradas/saídas, até porque abrigam cerca de 12/16 texugos que, individualmente, chegam a ter o comprimento de 90 centímetros.
E foi isso que aprendi com a leitura do artigo do TLS.
Além de ter ficado a saber que, na Inglaterra, o texugo está na agenda política e social, pois há quem lhe atribua culpas na propagação da tuberculose bovina. E quem recuse, liminarmente, o facto. Defendendo a sua inocência.
Bom dia, só para dizer que na Espanha existem ainda ursos pardos, o ursus arctos, subespécie do urso pardo. Vivem na cantábria e estendem-se também até França.
ResponderEliminarEsqueci de dizer, em liberdade.
ResponderEliminarE também nos Pirinéus, distribuidos pela França e Espanha - dois lapsos meus...
ResponderEliminarAgradeço a sua rectificação.
São tão lindos!!! Voto pela inocência.
ResponderEliminarÉ realmente um bichinho muito catita..:-)
EliminarO texugo que, segundo dizem, cheira muito mal, afinal gosta de viver numa casa limpa. :)
ResponderEliminarParece que há 6 tipos de texugos, e nem todos cheiram mal.
ResponderEliminarCreio que é o "guaxinim" (assim chamado pelos brasileiros) que não é recomendável..:-))