sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Da Ribeira para a mesa


Da Ribeira se chama, porque na margem direita do Tejo, e quase cheira a mar, numa sinestesia de sal, de feios (mas sempre saborosos) tamboris, até aos insólitos e assimétricos peixes-galos, de olhos esparramados, mas muito frescos. Violetas não as havia, mas havia um lindo pé de orquídeas brancas, de interior, e um pequeno vaso de cravinas que, na sua humildade, são sempre pródigas em florir. E da broa  de milho, enorme, gretada pelo forno a lenha, trouxemos um pequeno quarto, que irá fazer companhia aos bifes de atum de cebolada. O Pegões, branco e encorpado, há-de completar o trio magnífico, como manda a lei.

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