domingo, 9 de fevereiro de 2014

Parvoíces ianques


Diariamente ou quase, há um robot ianque muito parvo, que nos visita e deixa, com frequência, um ou outro comentário mascavado, muito mal escrito, num inglês (?) de grunhos primitivos e desconchavados. Por aqui se pode ver o americano médio, rural, cavernícola e arrogantemente estúpido e convencido - é essa a sua mais legítima imagem, pese embora haver excepções, que só confirmam a regra. Porque o robot, que nos visita, terá sido programado à imagem do seu dono. Invariavelmente, e na sua imutável monotonia mecânica, dirige-se a três ou quatro postes anódinos e antigos, sempre os mesmos, comentando com disparates, reconhecíveis pela sua nulidade mental, despropositada.
Para nossa felicidade, e sem intervenção nossa, estes dislates infantis, são automaticamente postergados para o spam, como lixo ianque e inútil. Pergunto-me, às vezes, por que será que os norte-americanos (NSA, inclusa) se dedicam a estas futilidades tão pueris e paupérrimas... Não terão mais nada que fazer, na vida?

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