Quin Shi Huang (259 a. c.-210 a. c.), primeiro imperador da China unificada, era um homem dotado de grande pragmatismo e ferocidade ditatorial. Mas muito complexo, também. Em vida, mandou construir a Grande Muralha da China, para sua defesa; na morte, fez esculpir milhares de guerreiros em terracota para serem os seus guardiães, no Além. Mandou queimar imensos manuscritos e condenou à morte vários escritores. Considerado um medíocre homem de Estado, hoje, é visto como um guerreiro afortunado que venceu todas as batalhas que desencadeou.
Considerando lisongeá-lo, um servidor de Mao Tse-Tung, ter-lhe-á dito que o Grande Timoneiro era o Shi Huang da era moderna. O ditador não gostou, e terá respondido que era uma equiparação despropositado.
Que Huang tinha mandado executar apenas 46 letrados, enquanto ele condenara à morte 46.000...
É sempre uma questão de números...
ResponderEliminarEstaline dizia que a morte de 2/3 pessoas era uma tragédia. Milhares, contavam apenas para a estatística...
ResponderEliminarA escola é a mesma.
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