sexta-feira, 10 de maio de 2013

O cavaleiro e a dama


A velhice é acompanhada, normalmente, por várias debilidades. De corpo e de espírito.
Mas nunca esperei ver Vasco Pulido Valente, lamechas. As suas crónicas, ao fim-de-semana, no jornal Público, eram quase sempre ácidas, avinagradas, cépticas quanto a esperança. Mas, hoje, ao ler a sua crónica intitulada Paulo Portas, pasmei. O vinagre tinha-se transformado em água de rosas. Eu sei que eles são amigos, mas justificar-se-iam aqueles contorcionismos de espírito todos, para defender a sua dama?
É que cheira a frete sentimental, por todos os lados... O homem bem poderia ser mais continente ou comedido. Ou abster-se - ficava-lhe melhor, por uma questão de coerência de tom.

5 comentários:

  1. Este Portas deve ter o seu valor. Já ontem ou anteontem Francisco Assis, no mesmo jornal, dobrava a espinha e lhe fazia um elogio quase homoerótico.

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  2. Embora das franjas, Portas é um "compagnon de route" do Centrão. Ou seja, embora afastados, são todos primos...
    Em tempo, meu caro Artur Costa: não consigo por meios simples (e sem deixar o B.I., no Segurança, à porta) comentar no seu Blogue. Há alguma coisa que se possa fazer?

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    1. Desativei uma coisa chamada google+. Penso que agora já pode comentar.

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  3. Hmmm... Vou rever a política de segurança... Eu gosto que todos entrem sem restrições! Anónimos, se quiserem.

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    1. Muito obrigado, pela parte que me toca.
      Um bom fim-de-semana!

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