domingo, 19 de maio de 2013

Pessoa reinventado


Há dias, ao passar pela Bertrand, no Chiado, deparei com uma montra lateral preenchida totalmente com "novidades", recentemente saídas, de Fernando Pessoa. Confesso que fiquei perplexo. Eram "Fragmentos", era uma nova versão de "O Livro do Desassossego", era...
Creio que li Pessoa na altura própria, ou seja, numa idade em que já podia entendê-lo. E fi-lo através das edições da Ática, de que tenho, praticamente, todas as obras que a Editora publicou. Veio depois o trabalho que Mª Aliete Galhoz fez para a Aguilar, com alguns acrescentos. Foi este conjunto, na essência e em princípio, que fez a universalidade de Pessoa.
Depois, vieram os salteadores da arca, os mercenários, os oportunistas... Decididamente, passo!

2 comentários:

  1. Tudo o que está para além do que João Rui de Sousa compilou em Fotobibliografia veio da arca. Só que há salteadores e salteadores.
    Também tenho as edições da Ática, mas já tenho comprado outras edições, principalmente pela arrumação dada aos textos. E penso comprar uma nova edição das cartas amorosas com 155 novas cartas que está anunciada. Um dia destes, farei um post.

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  2. Aceito que possa ter radicalizado a questão e tenha metido, injustamente, tudo no mesmo saco, MR. Seja como for, estou decidido a não dar mais para este "peditório"...

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