Há, neste livro, uma súbita clareza, inesperada. De versos quase lineares, não para fazer o favor aos leitores, mas porque a idade já nada tem a perder e, quase todos, temos connosco um segredo impossível de guardar, para sempre. E é preciso confessá-lo, antes que seja tarde demais.
Este Servidões, de Herberto Helder, é uma fresca primavera neste "inverno do nosso descontentamento". Merece-o quem respeitar a Poesia, e saiba onde ela começa. Ou acaba.
Estava para o ir comprar na 2.ª feira, mas pelos vistos já foi posto à venda.
ResponderEliminarGosto muito de Helberto Hélder.
Diferente do tom habitual, por mais directo à realidade, é imperdível, MR.
ResponderEliminarAmanhã espero ir à Feira do Livro...
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