Há muito de comum entre Paul Gauguin (1848-1903) e Jacques Brel (1929-1978). Ambos, entre os 34 e os 35 anos, abandonaram uma vida familiar e financeira estável, para seguirem as suas vocações artísticas. Quer o pintor, quer o cantor belga, deixaram a França e foram viver para ilhas do Pacífico (Taiti e Marquesas). Ambos estão sepultados, creio, nas Ilhas Marquesas. De Gauguin falou pela ficção, e superiormente, Somerset Maugham em "The Moon and six-pence". De Jacques Brel, que hoje completaria 81 anos, as suas canções ainda podem falar por ele. Escolhi "Quand on n'a que l'amour" que foi o seu primeiro grande êxito, em Paris.
P. S. : para a "oliveira da eurídice" que, tal como Brel, também nasceu nos inícios da Primavera.
Faz hoje 107 anos que Gauguin morreu.
ResponderEliminarTinha acabado de ser condenado a três meses de prisão e 1000 francos de multa por evasão fiscal
Vivia na Casa do Prazer, como chamava à sua cabana (que levantou num terreno da igreja católica).
Vestia uma tanga, uma camisa taitiana, quase sempre descalço - um verdadeiro maori.
As telas, que enviava para França enroladas e cuidadosamente embaladas, pouco rendiam. Mas o pouco era uma festa.
EVASÂO FISCAL?
Podemos importar juizes ou os juizes não se importam?
Belíssima homenagem de Béjart a Brel.
ResponderEliminarMiss Tolstoi, obrigado, Luís.
ResponderEliminarBoa homenagem gosto dos dois imenso.
ResponderEliminarNo Prosimetron coloquei "Rosa", apesar de não ser a minha música favorita. As eleitas são Les Bonbons e Ne Me Quitte Pas, por ordem!
No entanto, adoro tudo que vem de Brel, ele é o meu cantor "francês" (a França é que o eternizou).
Obrigada pela beleza nesta manhã de Primavera!