1 - A moda “vegan” e “bio” parece
querer descer da classe média alta, apostando em atrair o “povinho” para as
excelências do puro e natural. Assim, como na imagem acima, as grandes lojas de
desconto já dedicam semanas inteiras aos produtos biológicos.
Não sei como convive a
consciência cívica bio com o facto de a soja contribuir para a destruição da
floresta amazónica ou os tais espinafres ou brócolos alemães terem de viajar
centenas de quilómetros para chegar às mesas dos clientes portugueses.
Basta lembrar os incautos que
temos leite tão bom aqui perto e que, pelas excelências do clima em Portugal,
temos hortaliça e legumes frescos, de produtores próximos, nos mercados ao pé
da nossa porta.
2 – Chegado o final do ano,
encarregou-nos a anterior Luizinha das finanças de verificar o nosso registo
das despesas “on-line” para poder ter alguns tostões de descontos.
Pergunto: o que farão os
velhinhos e/ou mentecaptos informáticos ? São cidadãos de segunda, sem direito
aos abatimentos previstos na lei ? E já agora, o que se fará às 200 e tais
criaturas com um milhão de dívidas ao fisco ?
Além de que os produtos bio são no geral um logro.
ResponderEliminarÀs vezes compro vegetais congelados por ser prático, mas espero que sejam portugueses. Pelo menos compro-os como tal.
Quanto ao ponto 2) é inconcebível, mas eu não me tinha lembrado de que não poderão fazer esses abatimentos.
Bom dia!
Para MR:
ResponderEliminarPor vezes, as etiquetas são tão minúsculas que a pessoa não repara bem. Já cheguei a comprar, por engano, numa grande superfície bifes da Polónia !!! Imagine-se ! Cada vez me apetece menos suportar essa canalha, chamada "grande distribuição" e, sobretudo, com esta última medida de deduzir os descontos na factura dos fornecedores. É preciso descaramento ! E o consumidor sem saber quem são estes "terrores" escondidos.
Relativamente à Autoridade Tributária, espero que comece a tratar da grande fraude em vez de chatear, por 2 tostões, o consumidor.