A paz do seu espírito
é uma sala de um clube. Membros folheando
fazem sussurrar as páginas no The Times
e tossem, lêem os óbituários
com discordância triste.
Alguém murmura
ali para o canto
no particípio presente
e contra todas as regras.
Alguém que tem ainda de aprender
que a memória pode preencher
um cálice de brandi, como
o tempo deve passar assim
de um para outro dia
sem perturbação,
enquanto a luz lá fora
vai cheia de ruídos
nos negócios de cada um
excepto o seu. A quietude
no seu espírito, a sua muda
pertença exclusiva
de que era mesmo o exacto clube
para ele - e por essa razão nele se inscreveu.
John Mole, in TLS (7/8/2015).
Gostei do poema. Não conhecia este autor.
ResponderEliminarBoa tarde!
É um tipo de poesia um pouco "fora dos nossos hábitos", mas muito subtil e rica de conteúdo. O outro poema (18/12/14), que traduzi, de J. Mole também é interessante.
EliminarBom fim-de-semana!
Gostei do poema e bem me parecia que é o poeta de que li, há tempos, uns poemas para crianças: Variations on an old rhyme, de que gostei muito.
ResponderEliminarBom dia!
E pelos vistos tb já tinha aqui lido outra tradução. :)
ResponderEliminarNão conheço o livro que refere, MR. O meu contacto com John Mole tem sido via TLS, onde ele, de vez em quando, publica um poema. De que eu gosto, quase sempre.
EliminarBoa tarde!