A invasão progressiva de termos anglo-americanos, sobretudo na captação e colonização das áreas da informática e da economia, denuncia o império.
Porque, ao contrário dos nossos irmãos brasileiros, não fomos capazes nem temos sequer a diligência ou preocupação de criar palavras portuguesas que os signifiquem ou traduzam.
Mais, para alguns (comentaristas, economistas, informáticos, provavelmente mal servidos de conteúdo lexical), a utilização desses jargões anglo-americanos é uma forma de se distinguirem (ou assim o devem pensar), como iniciados de uma nova ciência oculta.
Compreende-se assim, também, que palavras como pátria, nacional, e algumas outras, sejam tão pouco usadas, ou envergonhadamente, e comecem a cair em desuso, em troca desse pretenso cosmopolitismo, parolo.
Às vezes até temos, mas não as usamos por serem muito extensas ou por termos começado por usar as palavras inglesas.
ResponderEliminarO pouco uso da palavra «pátria», durante anos, teve a ver, erradamente, com certas conotações que a palavra teve em certo período da nossa história recente.
Estou convencido, não a nosso propósito mas de alguns, que o uso de anglo-americanismos é devido, sobretudo, a preguiça mental e indigência vocabular de quem os usa sistematicamente. O discurso mediocre do inefável Zeinal Bava era um caso exemplar disso. Mas também essa gentinha deve pensar que isso lhe distinção...
EliminarQuanto à palavra "pátria", acho que já é tempo de não termos preconceitos e de a usarmos, embora com equilíbrio democrático. Porque da "Mátria", de Natália Correia, talvez menos poluída de passado, francamente, nunca dela gostei..:-)
Errata:
Eliminaronde escrevi "isso lhe distinção...", deveria ter escrito: isso lhe dá distinção...