quarta-feira, 5 de agosto de 2015

2 blogues / 2 postes, de 5/8/15


Ad usum delphini

Se nos dermos ao trabalho de ler, paralelamente, dois postes de hoje, em blogues muito distintos, veremos a diferença de tom e ética política de duas personalidades portuguesas, relativamente conhecidas.
Claro e directo, não deixando de ser irónico, o poste "Entre portas", do embaixador Seixas da Costa, no seu Duas ou três coisas.
Do outro lado, enviesada mas angélica, uma Senhora, ainda descendente de um dos travessistas do Atlântico Sul, perora "Compromissos e consensos".
Feitios...
Mas não devemos esquecer que: quem sai aos seus, não é de Genebra.
(Desculpem o tom críptico, mas este poste destina-se apenas aos iniciados em política.)

2 comentários:

  1. Como diria Américo Tomás: "só tenho um adjetivo: gostei!".
    Apenas uma pequena precisão, se não levar a mal. Tal como, estou certo, não chamaria a Loureiro dos Santos "ex-general", também, no meu caso, o qualificativo de "ex-embaixador" não se aplica. "Embaixador" é a categoria mais elevada da carreira diplomática, um título que se aplica a um grupo de funcionários "lá" chegou, e que nunca excede (no ativo) 30 pessoas. É-se embaixador, não porque se chefia ou chefiou uma embaixada (a esmagadora maioria dos chefes de missão diplomática, aliás, têm a categoria de "ministros plenipotenciários" e apenas "credenciais de embaixador") mas porque se ingressou um dia nessa derradeira categoria. Há até famosos embaixadores que nunca chefiaram nenhuma embaixada. Quer um nome que o vai surpreender? Franco Nogueira!
    Cordiais cumprimentos

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    1. Muito lhe agradeço as palavras amáveis. E, não menos, a explicação detalhada sobre as categorias da carreira diplomática, que eu desconhecia. Irei corrigir, de imediato, no poste, apagando o "ex-".
      Os meus melhores cumprimentos,

      Alberto Soares

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