O livro é velhinho, quase centenário (foi editado em Paris, no ano de 1920) e eu sempre tive curiosidade em ler esta obra de Dostoievsky (1821-1881), inicialmente publicada em 1862, que, a princípio e em tradução portuguesa (Estúdios Cor), se intitulava "Recordações da Casa dos Mortos". Em anos recentes, já no século XXI, a Assírio e Alvim editou-o sob o título "Cadernos do Subterrâneo".
Este "Mémoires Écrits dans un souterrain" estava, no meu alfarrabista de referência, desprezado, na prateleira do fundo (que um amigo meu, também frequentador, chama: a salgadeira...), o que significava que me iria custar 1 euro - barata a feira. Lá o trouxe.
Não sei se as Éditions Bossard ainda mexem, ou existem em Paris, no Boulevard Saint-Germain, nº 140, mas dos autores anunciados na contracapa (14), apenas conheço quatro: Maurice Barrès, Restif de la Bretonne, Balzac e Tagore. A erosão do tempo... Ou a efemeridade da moda.
Adoro encontrar assim pechinchas! Ainda bem que encontrou um bom livro!
ResponderEliminarBoa noite e boa leitura:)
Muito obrigado, Isabel.
EliminarE uma boa noite, também!
Que boa compra! Um euro?!!! Eu só não o levaria para casa porque o meu francês já não é o que era...
ResponderEliminarBoa noite e bom fim de semana!
Não é de difícil leitura, e está a dar para eu perceber porque é que Camus apreciava tanto Dostoievsky...
EliminarUm bom fim-de-semana, também!