Há noites de Agosto que começam, pela excessiva frescura exterior, no silêncio quase absoluto. Não se ouvem os cães, nem o pio dos pardais, ou o clamor dissonante das vozes humanas vem sobressaltar a paz inteira, à volta.
Tentava eu descobrir se os 2 últimos brotos, da orquidea, iam abrir ao entardecer - não abriram, mas estão pejadíssimos (talvez amanhã). E, enquanto isso, lá acabei as palavras cruzadas do jornal, em lusco-fusco, quase às apalpadelas, que a luz já era rala...
A lua quase vai cheia, pouco falta para a sua redondeza ser completa. E a harmonia e o silêncio parecem tão perfeitos, que até apetece ficar, neste tempo sem tempo, para sempre, na varanda.
Gostei muito do texto, especialmente da parte final. Lembrou-me quando estou na varanda da minha mãe a observar o Tejo.
ResponderEliminarBoa tarde! :-)
Há momentos assim... Não lhes sei a origem: se de nós, se do que vem de fora. Provavelmente, de uma osmose perfeita.
EliminarBoa tarde!..:-)