Aberta ao público hoje, esta mostra da BNP, sobre Georges Simenon (1903-1989) e as suas obras traduzidas para português (a primeira data de 1932), decorrerá até 18 de Abril de 2015.
Tendes sorte, vós que emigrastes para a mourisca capital e tendes a biblioteca "nacional" mesmo aí à porta. Em nome do sagrado princípio constitucional da "igualdade", espero que o Tribunal Constitucional obrigue o Estado a pagar-me a viagem, a mim e aos outros seis milhões de portugueses que moram a mais de duas horas de Lisboa e cuja deslocação custa cem euros. Já não chegava terem a antestreia do filme sobre o Carlos Castro na cinemateca "nacional"?!?!?!
Pensei em si, e imaginei que ia ficar com inveja... Admito que, "pobre homem" vimaranense, a viver emigrado em Lisboa, tenho sorte. Mas, repare, porque é que a BPMP (que tem 66 obras de Simenon) não homenageia também Simenon? Há tempos, vi lá uma magnífica exposição e homenagem a Eugénio de Andrade - falei dela aqui no Blogue. Porque desiludamo-nos, a mostra da BNP é modesta em custos, embora eficaz e bem pensada. E foi feita, praticamente, só com os meios da Casa. É preciso é ter e ideia, e trabalhar na sua concretização, com afinco.
Vou vingar-me lendo furiosamente os meus livros de Simenon. E irei a Liège, bem mais próxima de mim do que a Bobadela. Hmmmm! À chamada BNP, jamais, jamais! (ler "jamè").
Tenho de ir vê-la.
ResponderEliminarMiss Tolstoi
Não perca. Embora pequena (3 vitrines), foi muito bem planeada e é muito agradável de se ver. Até do ponto de vista estético.
EliminarTendes sorte, vós que emigrastes para a mourisca capital e tendes a biblioteca "nacional" mesmo aí à porta. Em nome do sagrado princípio constitucional da "igualdade", espero que o Tribunal Constitucional obrigue o Estado a pagar-me a viagem, a mim e aos outros seis milhões de portugueses que moram a mais de duas horas de Lisboa e cuja deslocação custa cem euros.
ResponderEliminarJá não chegava terem a antestreia do filme sobre o Carlos Castro na cinemateca "nacional"?!?!?!
Pensei em si, e imaginei que ia ficar com inveja...
EliminarAdmito que, "pobre homem" vimaranense, a viver emigrado em Lisboa, tenho sorte.
Mas, repare, porque é que a BPMP (que tem 66 obras de Simenon) não homenageia também Simenon? Há tempos, vi lá uma magnífica exposição e homenagem a Eugénio de Andrade - falei dela aqui no Blogue. Porque desiludamo-nos, a mostra da BNP é modesta em custos, embora eficaz e bem pensada. E foi feita, praticamente, só com os meios da Casa. É preciso é ter e ideia, e trabalhar na sua concretização, com afinco.
Vou vingar-me lendo furiosamente os meus livros de Simenon. E irei a Liège, bem mais próxima de mim do que a Bobadela. Hmmmm! À chamada BNP, jamais, jamais! (ler "jamè").
EliminarTb vi que o filme sobre o Carlos Castro ia ter ante-estreia na Cinemateca... Que mais nos irá acontecer?!
ResponderEliminarNão me diga!?...
EliminarAté já comecei a pensar em "lobby", o que, do ponto de vista cristão, não me posso perdoar.