E eu que abri a janela, de par em par, como se fosse o televisor, para ver os estorninhos, ao fim da tarde, e não apareceu nem um...
Três gaivotas sobrevoaram de pios roucos as proximidades, um melro passou fugidio, duas pombas ronronavam, no telhado em frente, ruminando o Outono entorpecente e cinzento. Mas nenhum estorninho se dignou aparecer por estas bandas.
Em retribuição também não os ponho na fotografia. Vai antes esta aguarela, que me encantou logo que a vi, para adornar o poste. Terá sido feita (mas não tenho a certeza) pelo poeta galês Andrew McNeillie (1946), ou, pelo menos, embeleza o seu livro Winter Moorings. E representa - creio - um ganso-patola ou alcatraz, que, ambas, são aves marinhas.
A ilustração é linda.
ResponderEliminarNão era estorninhos que andavam pelo Montijo, às centenas?
Deviam ser esquerdistas..:-))
EliminarTambém fiquei encantado com a aguarela.