Do rústico assentador de baptismo, embriagado, que crismou o nosso Nobel com a alcunha da família, Saramago, sabia eu a história. De Alfredo Saramago, que escrevia, alentejano, sobre gastronomia, e que, na BNP, não terá deixado boa memória, também. Assim como conhecia, de nome, António Saramago, enólogo e produtor da Península de Setúbal e do Alentejo, que ainda hoje exerce e, ao que parece, bem, o seu ofício. Mas nunca lhe provei os vinhos.
Mas, do saramago terrunho e rasteiro, só lhe sabia o nome e nem sequer as feições. Lineu chamou-lhe assim, em latim: raphanus raphanistrum. Sobre eles, falou Jaime Lopes Dias ("Cozinha e Alimentação na Beira Baixa", 2003, Alma Azul), com conhecimento e causa: "Vegetais de folha larga e recortada, de cor verde escura. Nascem espontaneamente entre as culturas cerealíferas. Substituem as couves, quando estas faltam. São muito procurados para viandas dos porcos."
E parece que das raízes dos saramagos, que são tenras, também se podem fazer saladas, para além de sopa. Há que louvar uma planta assim!
Que interessante! Desconhecia esta planta. Bom dia!
ResponderEliminarDa planta, conhecia-lhe o nome, apenas. Agora ando a ver se a vejo, pelos campos..:-)
ResponderEliminarBom dia!
Nunca tinha visto o aspeto da planta. Há que experimentar... :)
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