Depois da matutina leitura do jornal, dou-me ao descasque sistemático de quase 4 quilos de favas, vindas de Constância. De entre a sua cama interior, que parece feita de veludo branco, elas saltam frescas, à razão de 3 a 5, de cada vagem oblonga, na sua verdura tenra.
No entre tempo, rememoro as duas entrevistas que li no "Público": uma ao historiador Cláudio Torres, outra a Nogueira Leite (ex-CGD), economista. Este último, na fotografia, parece que inchou, está nédio e luzidio - por associação, olho para o entrecosto, que já está na banca da cozinha, salgado, para acompanhar a favada, ao almoço.
Tão diferentes que eles são, penso. O historiador fez muito, e bem, pelo país, além de pôr Mértola, na agenda arqueológica nacional; o outro, o economista, fez imenso por si mesmo e com glutonaria. Mas, agora e na entrevista, até já pisca o olho ao A. J. Seguro. Deve andar a preparar-se para o transbordo, com alguns outros ratos, antes que o barco se afunde, de vez...
Então as favas e o entrecosto? Imagino!... :-)
ResponderEliminarO Nogueira Leite é um dos artífices do Passos Coelho.
Belíssimas!, com um "Cartucha" alentejão de 2006...
ResponderEliminarTal pai, tal fiho...
adorei a descrição desta manhã à volta das favas...das contados e das outras!
ResponderEliminarMuito obrigado. Uma boa semana, para si!
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