Dizer: Eu amo-te, a alguém, nunca ninguém o inventou; aí não há senão um recitar de lição, desempenhar um papel, começar a debitar, a sentir e a fazer sentir tudo aquilo que há de já aprendido no amor.
...
O prazer que existe em compreender certos pensamentos delicados predispõe o espírito a favor das suas conclusões.
...
A verdadeira tradição das grandes coisas não está no facto de refazer o que outros fizeram, mas no reencontrar o espírito que construiu essas coisas grandes e que fará outras, em tempos diversos.
Paul Valéry, in Tel Quel II (pgs. 151/7).
Concordo com todas três.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer pensar com este Senhor.
ResponderEliminarConcordo com as duas últimas.
ResponderEliminarSim de facto o Sr. Valéry faz-nos ter consciência de algumas "vérités de La Palice" muitas vezes guardadas bem no fundo do baú (falo por mim).
Para ser sincera a 1ª não a compreendi....
AL
Creio que P. V. se refere ao estereotipo que algumas expressões acabam por ser, por repetição excessiva e esvaziamento gradual de sentido, AL.
ResponderEliminar:) acabei de subscrever a 1ª
ResponderEliminarObrigado APS!
AL