O grupo escultórico Laocoonte teve vida atribulada, mas nos, quase, 2 últimos séculos descansa, finalmente, e pode ser visto no Museu do Vaticano. A estátua, que é já referida por Plínio, o Velho, esteve perdida mais de 13 séculos. Em 14 de Janeiro de 1506, foi (re)descoberta por um lavrador que tratava da sua vinha, numa zona, onde teria sido o Palácio do Imperador romano Tito. Embora com falta do braço esquerdo de Laocoonte, o papa Júlio II logo a adquiriu, pela sua beleza. Plínio atribuía a sua autoria, em conjunto, a Agesandro, Atenodoro e Polidoro.
Em 1799, Napoleão levou o grupo escultórico para o Louvre, em conjunto com outros despojos de guerra. Mas, em 1816, após a derrota definitiva de Napoleão, a magnífica estátua foi devolvida ao Vaticano. Em 1957, o braço esquerdo de Laocoonte, que faltava no grupo escultórico, foi encontrado à venda num antiquário, e comprado. Estava na posição exacta que Miguel Angelo lhe atribuira, previsivelmente, em Janeiro de 1506. Laocoonte e os seus filhos, cujo tema se inspira na Guerra de Tróia, é uma das estátuas que mais aprecio, do período da Antiguidade Clássica. Por isso o quis evocar, hoje, nesta Pinacoteca Pessoal.
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