"...Uma vez mais, embora o poeta fale como uma pessoa, ele não é um anjo desencarnado, mas um membro individual da espécie humana, nascido num tempo particular e num lugar próprio. Única que ela seja, cada obra de arte genuína, comporta duas qualidades, Permanência e Presença. Por Permanência quero significar que ela continua a ser relevante para a experiência humana muito tempo depois do seu criador e da sociedade, a que pertenceu, terem desaparecido. Por Presença, eu quero dizer aquelas características da linguagem, estilo, pressuposições acerca da natureza do universo e do homem, etc., que permitem a um historiador de arte, pelo menos, poder datar, aproximadamente, a época em que foi feita. ..."
W. H. Auden, in Secondary Worlds (pg. 115), Faber and Faber, 1968.
Tudo o que faz com que uma obra permaneça.
ResponderEliminarÉ verdade, dito com a clarividência "pisciana" do Auden!...
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