sábado, 15 de janeiro de 2011

Rohmer




Fez, há poucos dias, um ano que faleceu Éric Rohmer (4/4/1920-11/1/2o10), pseudónimo de Jean-Marie Maurice Schérer. O seu pseudónimo foi escolhido, como homenagem a Erich von Stroheim, realizador de cinema, e a Sax Rohmer, escritor policial. Rohmer era católico, e isso é notório nos seus filmes, ou nalguns deles, pelo menos. Foi dos meus realizadores europeus de referência, com Bergman, Risi, Fellini, Truffaut, e tantos outros, numa época (feliz) em que o cinema europeu não era asfixiado pelo americano. Onde a acção trepidante faz esquecer, muitas vezes, a pobreza dos diálogos e de pensamento. Diálogos, aliás, que nos filmes de Éric Rohmer, tinham uma importância nobre e fundamental.
Para quem goste, a RTP2, passa às 22,4ohrs de hoje, respectivamente: "Os Amores de Astrea e de Celadon", seguindo-se "O Joelho de Claire". Bom proveito!, a quem quiser rever.

2 comentários:

  1. Os Amores de Astrea e de Celadon deve ter sido o último filme de Rohmer que vi no cinema.
    Ontem ainda vi um bocado d'O joelho de Claire, mas não é dos meus preferidos.
    Gostei muito, muito, do Ma nuit chez Maud e dos últimos filmes de Rohmer.

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  2. É também o meu preferido, MR. Também gostei muito do antepenúltimo filme de Rohmer: "O Agente Triplo", de 2007, creio. Mas não sei, muito bem, explicar porquê. Surgem-me,apenas, um adjectivo e um substantivo: naturalidade e clima.

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