Quem frequenta o Arpose sabe que não sou grande entusiasta do Futebol. Sobretudo pelos ínvios desígnios que, muitas vezes, se movimentam nos seus bastidores. Não era assim, aqui há 40 ou 50 anos. Tudo era mais límpido e mais desportivo - no sentido nobre da palavra.
Mas não posso deixar de me regozijar por José Mourinho ter sido considerado, pela Fifa, o melhor treinador do Mundo, de 2010. O prémio foi-lhe, hoje, entregue em Zurique. Mas muito mais do que isso, para mim, foi o facto de José Mourinho ter feito questão de falar em português, ao agradecer a distinção, quando o poderia ter feito em inglês ou, até, em espanhol. E também apreciei sobremaneira que ele tivesse dito que tinha orgulho em ser português. São aspectos que me tocaram, num Homem que, embora com ajuda de outros homens, venceu por si. E é português.
E até podia ter falado em italiano, língua em que não envergonha os demais falantes de origem estrangeira. Aliás, tem sido uma das marcas dele procurar expressar-se correctamente na língua do país onde trabalha.
ResponderEliminarTb fiquei feliz com a distinção da FIFA, nesta hora em que as Cassandras anunciam ainda mais crises para a pobre Lusitânia.
Pode ser que um dia destes, quando os milhões já chegarem até para os bisnetos, ele venha finalmente cumprir aquilo que diz ser um sonho seu: ser o treinador da selecção nacional.
Inteiramente de acordo, LB. No meio da escuridão que nos vai cercando, surgem uns faróis de esperança...
ResponderEliminarParabéns ao Mourinho! Sou fã dele, desde que «anda lá fora a lutar pela vida».
ResponderEliminarNão posso dizer que gostasse muito da postura dele enquanto estev no Benfica ou no Porto.
É bastante auto-convencido, mas que realiza, realiza...
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