sexta-feira, 29 de março de 2019

Memória 130


Se um livro pode valer uma vida (assim Il gattopardo, por Lampedusa), também para recordar Agnès Varda (1928-2019), falecida ontem, me basta lembrar Cléo de 5 a 7 (1962).
Por isso é dessa época o retrato dela que preferi usar. Em vez de lhe chamar avó da Nouvelle Vague.

6 comentários:

  1. Duas preciosas recordações. "Il gatttopardo", magnífico livro e filme.
    Agnés Varda uma talentosa mulher que amou a vida, e nos deixou no cinema
    obras muito pessoais, que ficarão para sempre na memória de quem as viu, e
    a descobrir pelos futuros cinéfilos.Bom fim de semana.

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    1. De acordo, quanto à dupla.
      Creio que Varda ficará como uma referência para o futuro.
      Retribuo, cordialmente.

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  2. Curiosamente o Canal Arte tinha programado para estes dias alguns filmes de Agnès Varda, penso que ainda estão disponíveis no site. "Cleo das 5 às 7" só descobri este ano (está disponível na net em excelente cópia) e confesso que adorei. Mas ela também assinou um dos filmes da minha vida, o célebre "Jacquot de Nantes", uma das mais belas provas de amor que conheço no cinema.
    Desejo-lhe um excelente fim-de-semana!

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    1. Tenho uma vaga ideia, mas não a certeza, que "Cléo de 5 a 7" teria sido inspirado num conto (?) de Stefan Zweig. Quanto à realizadora, de origem belga, sempre achei positivo ela manter uma frescura de espírito e irreverência saudável até na velhice.
      Retribuo, cordialmente, os seus votos.

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  3. Só ontem ouvi na televisão esse epíteto de mau gosto de «Avó da Nouvelle Vague»...
    Uma das minhas cineastas preferidas na vertente filmes-documentários. Jacquot de Nantes também é o meu filme preferido de Agnàs Varda.
    Bom fim de semana!

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